Liberdade e circunstância: Implicações na obra Meditações do Quixote

Autores

  • Leonan Gustavo Genghini da Cruz Universidade São Francisco
  • Luís Fernando Crespo Universidade São Francisco

Palavras-chave:

Liberdade; circunstância; raciovitalismo; vocação.

Resumo

Ao longo da história da filosofia ocidental, um problema recorrente é o da liberdade humana – se ela é absoluta ou não. O presente artigo tem como proposta analisar a possibilidade da liberdade, segundo José Ortega y Gasset, em sua obra Meditações do Quixote, considerando-se que ele a relaciona à circunstância. Ainda que circunstancial, a liberdade do sujeito se efetivaria, embora apenas em um cenário dado; ou seja, por mais que o ser humano tenha diversas possibilidades, a liberdade sempre será limitada pela circunstância. Será possível perceber que a circunstância é aquilo que dá margem para o indivíduo poder moldar seu projeto de vida, que irá caracterizar o chamado raciovitalismo, pois, se bem compreendida a circunstância, o sujeito pode não só modificá-la, mas também agir seguindo aquilo que ele tem como vocação.

Biografia do Autor

Luís Fernando Crespo, Universidade São Francisco

Doutor em Filosofia, Coordenador e Docente na Universidade São Francisco.

e-mail: crespo.lf@gmail.com

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Publicado

2023-12-22

Como Citar

Genghini da Cruz, L. G., & Luís Fernando Crespo, L. F. C. (2023). Liberdade e circunstância: Implicações na obra Meditações do Quixote. Ciência Na Sociedade: Revista Científica Do Instituto Nikola Tesla, 1(2). Recuperado de https://ciencianasociedade.institutonikolatesla.com.br/index.php/1/article/view/21